CNU 2025: como escolher seu bloco temático? Veja dicas de especialistas

  • 19/07/2025
(Foto: Reprodução)
CNU 2025: provas serão aplicadas em 228 cidades; veja o mapa As oportunidades da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) estão distribuídas em nove blocos temáticos, que agrupam as 3.652 vagas por áreas de atuação semelhantes. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp São eles: Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social) Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário – Saúde Bloco 9: Intermediário – Regulação Esse formato permite que o candidato concorra a várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos disponíveis em diversos estados do país (veja a distribuição). ➡️ CLIQUE PARA VER O EDITAL COMPLETO Além disso, em alguns cargos, são aceitos candidatos graduados em qualquer área de conhecimento. Em outras palavras, qualquer profissional com diploma ou certificado de conclusão emitido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) pode se candidatar. Mas em meio a tantas oportunidades, como escolher um bloco temático? Faltando dois dias para o fim das inscrições, o g1 conversou com especialistas para explicar o que fazer caso tenha dúvidas nesta reta final. 👩🏾‍🎓 O primeiro passo: escolaridade Antes de qualquer coisa, o candidato precisa verificar os blocos disponíveis de acordo com o nível de escolaridade: Quem tem nível médio ou técnico deve focar nos blocos 8 e 9. O bloco 8 reúne cargos técnicos na área da saúde (como técnico em enfermagem e segurança do trabalho), enquanto o bloco 9 traz oportunidades em agências reguladoras, muitas delas acessíveis com nível médio. Quem possui nível superior pode optar entre os blocos 1 a 7. Os blocos 1 a 4 são voltados a formações específicas (como saúde, educação, tecnologia, engenharia e arquitetura). Já os blocos 5, 6 e 7 concentram a maioria dos cargos com formação superior em qualquer área, o que abre um leque maior de possibilidades. 🤔 Além da formação: o que mais considerar? Além do nível de escolaridade, especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que essa seleção envolve uma análise de vários fatores, como: Número de vagas e de cargos disponíveis; Conteúdo programático das provas; Lotação das vagas; Remuneração oferecida; Tipo de trabalho que será exercido. "A formação acadêmica pode ser um critério importante, principalmente quando se trata de áreas muito específicas com poucas vagas. Mas, na prática, outros fatores acabam pesando mais na decisão”, explica o professor Eduardo Cambuy, do Gran Concursos. Segundo o especialista, diversos candidatos optam por blocos com melhor remuneração ou maior número de vagas, mesmo que não estejam diretamente ligados à sua área de formação, justamente para aumentar as chances de aprovação. Ou seja, a formação é um dos critérios, mas não o principal. Para escolher um bloco, é importante fazer uma avaliação mais ampla e considerar diversos fatores. “Uma boa tática é pensar em cargos cujo conteúdo programático possa afastar parte dos candidatos”, afirma. Esse é o caso, por exemplo, dos blocos 6 e 7, que trouxeram conteúdos bem diferentes de concursos tradicionais. O professor explica que essa “barreira” pode ser vantajosa por dois motivos: Redução da concorrência qualificada, já que muitos concurseiros experientes podem evitar esses blocos por não estarem familiarizados com os temas; Nivelamento da disputa, porque a maioria dos participantes vai estudar esses conteúdos pela primeira vez, pois não aparecem em concursos com frequência. “Escolaridade, número de vagas, área de atuação, tudo isso é importante. Mas o ponto decisivo que o candidato precisa considerar é: o que eu consigo fazer em 90 dias para me destacar dentro da vaga que escolhi? Nem sempre a melhor escolha será baseada apenas na formação”, afirma o professor. ✍🏽 Quais são as melhores estratégias? De acordo com Bruno Bezerra, professor do Estratégia Concursos, a melhor estratégia é pensar em dois eixos: bloco com boa quantidade de vagas e afinidade com os conteúdos. “Quem quer aumentar as chances de passar deve buscar blocos com maior número de vagas, para os quais possua a formação necessária e, de preferência, onde já tenha estudado parte das disciplinas exigidas – seja durante a graduação ou em preparações anteriores”, explica o especialista. O bloco 5 é o que possui maior número de vagas (mais de 1.050 para quem tem qualquer formação de nível superior). Além dele, os blocos 6 e 7 também apresentam bom volume de oportunidades e não exigem formação específica. Já os blocos 1 a 4, embora mais específicos, podem ser vantajosos para quem já domina as disciplinas cobradas. Outro ponto importante, segundo o especialista, é escolher cargos que tragam conteúdos que os candidatos já tenham proximidade. “É recomendável escolher cargos com matérias de mais familiaridade, em que o candidato consiga evoluir o mais rápido na preparação”, explica o professor Bruno Bezerra, destacando que faltam três meses para a prova objetiva – marcada para 5 de outubro. 🧮 Vagas ou conteúdos: o que pesa mais? Isso depende muito do perfil do candidato e de quais são os objetivos. Para quem busca uma aprovação mais rápida ou está desempregado, por exemplo, o número de vagas e a menor concorrência tendem a ser mais vantajosas. Cargos com salários mais baixos geralmente atraem menos candidatos já experientes, o que pode aumentar suas chances. Já quem já está na área pública ou tem um bom emprego pode focar em blocos com melhor remuneração e que exigem mais preparo, mesmo que o número de vagas seja menor. E, claro, o domínio dos conteúdos sempre faz diferença. O especialista explica que não adianta escolher um cargo com muitas vagas se o conteúdo exigido for totalmente desconhecido ou não houver tempo hábil para dominar as disciplinas. O essencial é responder com sinceridade: "O que eu consigo fazer em 90 dias que me torne competitivo para essa vaga?" A resposta desta pergunta deve guiar a escolha do bloco temático e do cargo desejado. É importante dedicar um tempo para a escolha do bloco temático desejado, analisar os editais com calma e pensar não só no que seria ideal, mas no que é possível conquistar em 90 dias de preparação focada. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresenta os detalhes do edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Valter Campanato/Agência Brasil 💰 Salários Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível de escolaridade exigido. Consulte as remunerações iniciais previstas na tabela abaixo. 🖱️ Como vai funcionar a inscrição? O candidato fará uma única inscrição e poderá escolher os blocos e cargos de sua preferência. A disputa pelas vagas ocorre dentro do bloco temático selecionado. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho, e devem ser feitas por meio da página do candidato. Os interessados devem acessar o site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 70. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, inscritos no CadÚnico, além de beneficiários do PROUNI e FIES, podem solicitar isenção da taxa. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição vai de 2 a 8 de julho. 🧮 Política de cotas A nova edição estabelece regras mais rigorosas para assegurar a reserva de vagas destinadas a pessoas negras, indígenas, com deficiência e a candidatos quilombolas. De acordo com o governo, a iniciativa reforça o compromisso com a promoção da equidade no acesso ao serviço público federal. Com isso, a distribuição das cotas ficou definida da seguinte maneira: 25% para pessoas negras; 3% para pessoas indígenas; 2% para pessoas quilombolas; 5% para pessoas com deficiência (PcD). Nos casos em que o número de vagas é inferior ao mínimo exigido para aplicação das cotas, o MGI realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme previsto na norma. ♀️ Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase Outro ponto de destaque é a adoção de uma ação afirmativa inédita voltada às mulheres: caso o percentual de candidatas classificadas para a segunda fase do concurso seja inferior a 50%, será feita uma equiparação para promover maior equilíbrio de gênero nessa etapa. "Não é uma reserva de vaga para mulheres, como é o caso de pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. Mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", diz a ministra da Gestão, Esther Dweck. 🔎 Na primeira edição do CNU, aproximadamente 63% dos aprovados eram homens e 37% mulheres. Esse resultado foi o oposto da proporção entre os inscritos confirmados, composta por 56% de mulheres e 44% de homens. 📝 Como serão as provas? A prova objetiva será aplicada em 5 de outubro de 2025. Ela será composta por uma parte com questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades) e outra com perguntas específicas, conforme o bloco temático escolhido. A prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro de 2025, exclusivamente para os candidatos aprovados na primeira fase. O conteúdo e o formato da redação variarão de acordo com a área de atuação. ▶️ PROVA OBJETIVA A prova objetiva será de múltipla escolha, com cinco alternativas e apenas uma correta. A quantidade de questões varia conforme o nível do cargo: Nível Superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos. Nível Intermediário: 68 questões, com 20 de conhecimentos gerais e 48 de conhecimentos específicos. ▶️ PROVA DISCURSIVA Na etapa discursiva, os candidatos deverão elaborar textos conforme o nível de escolaridade exigido para o cargo: Nível Superior: 2 questões discursivas, com aplicação das 13h às 16h. Nível Intermediário: 1 redação dissertativa-argumentativa, das 13h às 15h. O tempo de prova também é diferente: Nível Superior: das 13h às 18h (5 horas de duração). Nível Intermediário: das 13h às 16h30 (3h30 de duração). 📆 Confira o cronograma oficial Inscrições: de 2 a 20/7/2025 (com pagamento até 21/7) Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 8/7/2025 Prova objetiva: 5/10/2025, das 13h às 18h Convocação para prova discursiva: 12/11/2025 Convocação para confirmação de cotas e PcD: 12/11/2025 Envio de títulos: de 13 a 19/11/2025 Prova discursiva (para habilitados na 1ª fase): 7/12/2025 Procedimentos de confirmação de cotas: de 8 a 17/12/2025 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026 Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) Ministério da Gestão e Inovação Veja dicas de como estudar para concurso: Como estudar legislação para concurso? Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso

FONTE: https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/concursos/noticia/2025/07/19/cnu-2025-como-escolher-seu-bloco-tematico-veja-dicas-de-especialistas.ghtml


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