Investigado por decapitar e atear fogo em homem é indiciado por homicídio
04/08/2025
(Foto: Reprodução) Cabeça estava em um saco escondido numa árvore
Polícia Militar/Divulgação
O investigado por decapitar e atear fogo no corpo de um homem em Ponto Chique foi indiciado por homicídio (relembre o caso abaixo). O crime ocorreu em 21 de julho deste ano.
O rapaz, de 23 anos, foi preso em flagrante no local dos fatos. A cabeça da vítima foi localizada em um saco plástico e o restante do corpo estava parcialmente carbonizado, ao lado de um machado com vestígios de sangue.
Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), as investigações apontaram que o autor já havia sido internado compulsoriamente por conta de questões relacionadas com sua saúde mental. Além disso, fazia acompanhamento psiquiátrico desde o início de 2025, pois apresentava isolamento social, dificuldades para se comunicar, comportamento retraído e crises psicóticas.
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Ainda conforme a PC, o investigado terá sua sanidade mental avaliada, conforme já noticiou o g1. Após a perícia, feita por uma equipe de Belo Horizonte, há possibilidade do investigado ser encaminhado para um centro de internação, o que ocorrerá se a insanidade dele for confirmada. Por enquanto, ele permanece preso em São Francisco.
Familiares disseram à Polícia Civil que o homem, durante um surto, disse ter sido abusado sexualmente na infância pela vítima. Conforme os relatos, essa pode ter sido a motivação do crime.
Durante o momento da prisão, do depoimento e do encaminhamento para o presídio, ele permaneceu em silêncio.
Homem é preso suspeito de decapitar e atear fogo em corpo do vizinho em Ponto Chique
Sobre o caso
No dia 21 de julho, a cabeça de um homem foi encontrada dentro de um saco plástico escondido em uma árvore na zona rural de Ponto Chique. O restante do corpo foi achado parcialmente carbonizado na casa da vítima, que foi identificada como Luiz Gonzaga Pereira Prates, de 50 anos. Ele era conhecido da família do suspeito e também morava na comunidade de Pé da Serra.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe esteve no local ao ser chamada pelos advogados do homem apontado como autor do crime. O pai dele percebeu que ele andava com um saco com marcas de sangue, com um volume arredondado e chegou a visualizar uma cabeça.
O sargento Douglas Liberato, da PM, explicou que o homem não ofereceu resistência à prisão, mas também não atendeu a nenhum comando dos policiais. Os advogados disseram que ele está com problemas mentais e faz tratamento.
"O pai dele nos levou até o local onde a cabeça estaria [uma árvore no terreno da família]. Chegando lá, foi visto um objeto dentro de um saco, porém devido estar oculto foi solicitado ao perito a possibilidade de manusear para identificar se havia uma cabeça. Após autorização, conseguimos verificar que se tratava de uma cabeça”.
Em seguida, os policiais foram até a casa da vítima e acharam o restante do corpo na cozinha, onde havia um machado com marcas de sangue. Segundo a PM, também foram encontradas marcas de sangue perto de uma cama na sala. Tudo indica que o homem foi morto nesse local e levado para a cozinha.
No momento da prisão, o homem permaneceu em silêncio e não revelou o que teria motivado o crime. No entanto, familiares informaram à Polícia Militar que, durante uma crise psicótica em 2024, ele relatou ter sido abusado pela vítima na infância.
Corpo parcialmente queimado foi encontrado na casa da vítima
Carla Marques/ Inter TV
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