Terceiro suspeito de matar adolescente de 15 anos por causa de símbolo de facção criminosa é preso em Maceió
24/06/2025
(Foto: Reprodução) Corpo de Miriam Ferreira da Silva foi encontrado na Mata da Carnaúba, no Tabuleiro do Martins, no dia 12 de agosto de 2024. Miriam Ferreira da Silva, de 15 anos, foi morta no dia 12 de agosto de 2024 em Maceió, AL
Reprodução/TV Gazeta
O terceiro envolvido na morte da adolescente Miriam Ferreira da Silva, de 15 anos, foi preso em uma barbearia no bairro do Tabuleiro do Martins, em Maceió, nesta terça-feira (24). Miram Ferreira foi assassinada por ter no celular imagens com símbolo de uma facção criminosa, segundo a Polícia Civil.
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O corpo da adolescente foi encontrado no dia 12 de agosto de 2024, na Mata da Carnaúba, no Tabuleiro do Martins. Em fevereiro, um jovem de 19 anos e um adolescente de 17 anos confessaram ter cometido o crime junto com outro homem.
As investigações conduzidas pela equipe do 7º Segmento da DHPP apontaram que a vítima, moradora do bairro Clima Bom, marcou um encontro via rede social com um dos autores e foi atraída para uma residência na região. Durante a noite, teve seu celular acessado pelos criminosos, que visualizaram imagens da jovem fazendo símbolos de facções rivais. Diante disso, decidiram matá-la.
Mirian Ferreira foi levada para a Mata da Carnaúba, onde foi executada com três disparos de arma de fogo. Segundo depoimentos colhidos no inquérito policial, durante o trajeto, a adolescente chorou e implorou para não ser morta, mas os autores seguiram com o plano e consumaram o crime.
Nos interrogatórios, tanto o maior de idade quanto o adolescente confessaram a autoria do homicídio, que foi qualificado por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Prisão do terceiro envolvido
Os policiais chegaram até o suspeito após denúncias anônimas corroboradas pelo serviço de inteligência. Com o autor, a PM encontrou uma pequena porção de maconha, um aparelho celular e uma balança de precisão.
De acordo com o comandante da equipe da 5ª Companhia, sargento Ramos, o homem não resistiu à prisão e foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Contra ele, havia um mandado expedido pelo homicídio.
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